Reduzir, reutilizar, reciclar...

Há algum tempo venho separando o lixo daqui de casa para reciclagem. Como toda mudança cultural, essa não é muito simples - de vez em quando, enfrento uma má vontade danada do outro habitante deste lar. Mas eu resisto bravamente. E uma vez por semana, levo embalagens tetra-pak, vidros, plásticos, metais e papéis separados, limpinhos e secos ao posto de coleta de um supermercado próximo.

Mas uma coisa sempre me preocupou. O que fazer com as pilhas - aquelas que a gente usa no relógio, no controle remoto, no controle do Wii (bom, eu uso, né)? Eu já sabia que não podia jogar fora no lixo (nem a Sandra de Sá pode). Então comecei a juntá-las em casa enquanto não descobria o que fazer.

Eis que descubro nas andanças pela internet que o Banco Real tem um programa para recolher pilhas usadas!

O Programa Real de Reciclagem de Pilhas e Baterias, Papa-Pilhas, recolhe pilhas e baterias portáteis usadas e se encarrega de sua reciclagem. Assim, contribuímos para uma adequada disposição desses materiais, cujos resíduos tóxicos representam um risco ao meio ambiente e à saúde publica.

Depositadas em lixões e aterros sanitários, pilhas e baterias podem vazar e contaminar o lençol freático, solo, rios e alimentos, causando danos às pessoas e animais.

Com o programa, queremos conscientizar as pessoas sobre a necessidade de dar uma destinação correta a esses materiais, reduzindo a quantidade de pilhas e baterias lançadas inadequadamente no meio ambiente.

A reciclagem é feita por uma empresa especializada e licenciada para realizar esse trabalho. O Banco Real é responsável pelos custos de coleta, transporte e reciclagem dos materiais.

(Extraído do site do Banco Real. Leia na íntegra)

Então, em vez de fazer um estrago no meio ambiente, ligue para uma agência do Real perto de você e veja se eles têm um posto de coleta do Papa-pilhas. Em Brasília, já sei de pelo menos 3 agências que possuem (306 Sul, Conjunto Nacional e 502 Norte).

Agora estou tentando convencer o hômi a termos um sistema de minhocultura aqui em casa para reciclarmos o lixo orgânico. Mas acho que essa mudança cultural vai ser um tiquinho mais complicada ;-)